segunda-feira, 25 de junho de 2012

Demora na entrega de diplomas gera transtornos a egressos

Anhanguera - Demora na entrega de diplomas gera transtornos a egressos

14-06-2012 | 12h35min

Por: Osiris Reis
osiris@diariopopular.com.br   

Você já imaginou estudar durante anos e após sua graduação não poder exercer sua profissão? Esse é o dilema vivido por alguns alunos do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, de Pelotas. Mesmo após terem sido aprovados em todas as disciplinas e cumprido com todas as obrigações exigidas pelo curso, alguns alunos ainda não conseguiram se integrar no mercado de trabalho. Atrasos na emissão dos documentos impossibilitam os egressos de realizarem seus cadastros no Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren).

Esse problema vem sendo enfrentado por Roger Pacheco, de 33 anos, graduado desde agosto de 2011. A requisição foi solicitada no dia 5 de setembro do mesmo ano. Desde então, ele ou a esposa vão à instituição periodicamente para saber sobre o andamento do processo. “Já estamos há nove meses esperando. O Roger já perdeu oportunidades de trabalho em Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas”, disse Liliane, a esposa.

Ela explica que cada vez que procuram a instituição são orientados a voltar em uma semana. Uma das satisfações dada ao aluno seria de que a entrega do documento, que viria de São Paulo, estaria atrasada. O estranho é que bastou o contato da reportagem com a faculdade durante a tarde para que o diploma fosse entregue ao aluno. A justificativa da instituição é de que o atraso aconteceu devido a uma mudança em uma portaria do Ministério da Educação (MEC), portanto o documento precisou ser alterado.

Enfermeira sem profissão
O caso se repete com a egressa Ágatha Tortelli, de 25 anos, moradora do Fragata e graduada desde março de 2012. Ela conta que não pode exercer a profissão, já que necessita estar cadastrada no Coren para ser aceita em qualquer local de trabalho. Atualmente não é mais possível cadastrar-se no conselho apresentando somente o atestado de conclusão do curso, que pode ser emitido antes do diploma. “Eu sou uma enfermeira sem profissão”, lamenta a jovem que procura emprego em outras áreas. Ágatha diz que conhece uma dezena de colegas que enfrentam o mesmo problema.

Quando finalmente colocar as mãos no diploma, afirma que irá procurar emprego no Sistema Único de Saúde (SUS). Revela que é apaixonada pela área. A assessoria da faculdade justifica-se, dizendo que a emissão do documento está dentro do prazo de oito meses.

Prazos
De acordo com o MEC, a legislação brasileira não estabelece um prazo para a emissão do diploma. Neste caso, aplica-se o Código Civil brasileiro, ou seja, a instituição precisa ser interpelada formalmente (escrita ou protocolar) pelo interessado.

http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=3&noticia=53393

2 comentários:

  1. Eles alegam q o sistema não permite emitir o diploma, há problemas de cálculos nas taxas, e alunos que se formaram no momento da aquisição da Anhanguera de unidades menores não conseguirão diploma. Infelizmente, essa é uma informação a que poucos têm acesso, mas na transição de administração, a Anhanguera perde os dados desses formandos, por isso eles nao conseguirão diploma.

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  2. Nesse caso, acho que a aluna está muito sedenta pelo diploma. Realmente, ele demora. Em universidades públicas, dentro ou não da lei, o diploma é emitido em até 9 meses. E ninguem entra no procon por causa disso. Acho q o q vcs têm que ir atrás sao os casos dos alunos que não têm diploma, e estão formados há anos. Esses nào tem registro algum na Anhanguera e ficarão sem nada, a não ser q impetrem uma ação coletiva contra a instituição.

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