sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Estudantes temem avanço da desnacionalização no ensino superior


17 DE DEZEMBRO DE 2012 - 10H54 


Thais Silva é estudante do primeiro ano de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) e preocupa-se com o futuro de seu curso superior. “Soube que haverá mudanças drásticas, pois a Unicsul comprou a Unicid. Estou preocupada se realmente o ensino continuará sendo bom ou terei que procurar uma nova faculdade pelas mudanças que terão”, conta.


A compra foi efetivada no primeiro semestre deste ano e custou à Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) R$ 180 milhões. O negócio só foi possível graças à entrada de um novo sócio no grupo: o fundo inglês Actis comprou 37% da universidade. 

Em 2011, 27 aquisições de universidades particulares por grupos financeiros movimentaram mais de R$ 2,4 bilhões. O maior negócio foi fechado pela Kroton Educacional SA, com sede em Belo Horizonte (MG). O grupo adquiriu a Universidade Norte do Paraná (Unopar) por R$ 1,3 bilhão. A segunda maior aquisição foi feita pela Anhanguera Educacional Participações SA, que obteve a Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban) por R$ 510 bilhões. Tanto a Kroton como a Anhanguera atuam no setor da educação superior como companhias, com estrutura societária e participação estrangeira a partir de investidores e dos fundos de private equity, ou seja, investimentos em empresas ainda não listadas em bolsas de valores. 

Conforme aponta Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), este fenômeno de desnacionalização avança com força: “Hoje, diria que 1/3 das instituições de ensino superior privadas são controladas pelo mercado estrangeiro e quase 50% das matrículas estão no poder do capital estrangeiro”, descreve. 

O mesmo alerta é feito por Walcyr de Oliveira Barros, vice-presidente da Regional do Rio de Janeiro do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Segundo ele, se esses grupos financeiros não estão diretamente ligados à administração das universidades privadas, empresas internacionais são portadoras de ações desses estabelecimentos e, com o tempo, passarão a ser acionistas majoritárias. Para Iliescu, trata-se de um problema de “soberania nacional”, uma vez que a produção de conhecimento nessas instituições vai seguir uma lógica que não é a de produção de conhecimento para o Brasil, mas sim a serviço do capital que sustenta essas universidades. 

Fonte: Brasil de Fato

Em São Paulo, 24 cursos são reprovados


20/12/2012 às 06h54min - Atualizada em 20/12/2012 às 06h54min



Na capital paulista, 24 cursos, em 11 instituições de ensino, foram punidos pelo MEC (Ministério da Educação) após desempenho ruim em avaliações. Três instituições concentram a maioria deles: Uniban (cinco cursos), Uni Sant'Anna (cinco) e Estácio Uniradial (cinco).

Os cursos tiveram desempenho insatisfatório em 2008 e em 2011 no CPC (Conceito Preliminar de Curso) e não poderão fazer vestibular em 2013. O ingresso de novos estudantes também está vetado.

A ex-aluna de computação da Uni Sant'Anna, Simone Macas, 32, que se formou em 2011, afirma que o curso tinha problemas estruturais, como a falta de laboratórios e de aulas práticas.

"Até hoje não consegui emprego na área." Ela teme que conseguir emprego fique ainda mais difícil após a decisão do MEC.

A Uni Sant'Anna afirmou que obteve conceito 3 no Índice-Geral de Cursos do MEC neste mês. E que os cursos com desempenho insatisfatório estão em processo de reestruturação.

A Anhanguera Educacional, que comprou a Uniban, disse que os resultados são referentes à avaliação feita logo após a aquisição. Afirmou ainda que já tem um plano de melhorias.

A Estácio Uniradial disse que não poderia se posicionar. A Faculdades Oswaldo Cruz (com dois cursos reprovados), a FMU (um) a Faculdades Integradas de São Paulo (um), a Unipaulistana (um), a Faculdade de Engenharia de São Paulo (um) e a Fipep (um) não responderam às ligações.

A Folha não conseguiu contatar o Instituto Superior de Educação Alvorada Plus (um curso) e a Faculdade Morumbi Sul (um).

Anhanguera pagará mais dividendos e comprará menos unidades, diz Valor




Segundo o jornal a empresa pretende ainda diminuir seu endividamento em 2013 e aumentar o número de alunos em seus campi

Por Carolina Gasparini |9h35 | 14-12-2012

SÃO PAULO - A Anhanguera (AEDU3) elaborou uma nova estratégia para 2013. Após realizar grandes aquisições neste ano, a companhia pretende investir menos em compras e pagar mais dividendos, diz reportagem do jornal Valor Econômico desta sexta-feira (14).

A companhia vai disponibilizar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões para aquisições e aumentará a distribuição de dividendos de 1% para 25% do lucro líquido. As regras do Novo Mercado exigem uma distribuição mínima de 25%, exceto quando há um estatuto determinando um percentual diferente como é o caso da Anhanguera. 

Segundo o jornal, em 2013 a empresa também criará cursos a distância ministrados inteiramente pela internet.

A reportagem destaca ainda a redução do endividamento da Anhanguera, que chegou a R$ 627 milhões no terceiro trimestre e a meta de praticamente dobrar o número de alunos em seus campi até 2015, com aproximadamente 500 mil alunos.

BTG recomenda manutenção do fundo imobiliário Anhanguera Educacional


Fundo é composto por três imóveis que se encontram nas regiões de Valinhos, Leme e Taboão da Serra

Por Gabriella D'Andréa |11h00 | 19-12-2012

SÃO PAULO - O BTG Pactual recomendou a manutenção do fundo imobiliário Anhanguera Educacional (FAED11B), considerando o dividend yield de 8,65% para 2013. Também foram levados em conta o bom posicionamento de mercado e a boa qualidade de crédito do inquilino.

O fundo foi adquirido com o intuito de adquirir terrenos e imóveis destinados ao desenvolvimento, ampliação e posterior exploração pela Anhanguera Educacional (o 2º maior grupo de educação do mundo em alunos). O contrato firmado entre a instituição e o fundo é de longo prazo e os imóveis se encontram nas regiões de Taboão da Serra, Leme e Valinhos.

Todos os imóveis já foram concluídos e ao adquirir o fundo, o cotista fica exposto a dois setores importantes do crescimento: o mercado imobiliário brasileiro e o segmento educacional. Além disso, o inquilino possui forte presença no nicho em que atua o que dá uma boa previsibilidade de receita.

Diante desse cenário, a expectativa é que a receita cresça em linha com os repasses anuais da inflação (IPCA) e que alcance um dividend yield de 8,65% para o próximo ano, considerando o valor de entrada em suas cotas (R$ 149,00).

Riscos
O BTG não vê grandes chances do grupo Anhanguera deixar os imóveis nos quais se encontra, devido ao processo consolidação pelo qual o setor de educação vem passando. Além disso, o fato do fundo estar concentrado em um único inquilino não preocupa os analistas. 

"Apesar de o fundo estar alugado integralmente à Anhanguera, a boa qualidade decrédito, forte posição de mercado e elevada reputação da mesma mitiga o riscoresultante da baixa diversificação da base de locatários do FAED11B", dizem

Projeções
O fundo tem retornado aos seus cotistas rendimentos médios de 10,93% (valor bruto) nos últimos 12 meses, ante 8,82% (bruto) do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) no mesmo período.

Devido ao caráter defensivo da aplicação, a instituição acredita que a renda do imóvel deve evoluir gradualmente alinhada à evolução da inflação (medida pelo IPCA). “Em nosso modelo, não consideramos repasses superiores à inflação (leasing spread), fazendo com que o seu dividend yield se comporte de maneira estável e apresente crescimento gradual ao longo do tempo”, frisa o BTG.

O maior risco que o fundo corre é em um cenário de aumento dos juros reais pelo Banco Central, o que faria com que os cotistas exigissem um retorno acima dos títulos públicos. E caso isso não aconteça, muitos podem deixar o investimento, fazendo com que as cotas do fundo sejam depreciadas.

Outro risco é o vencimento do aluguel do campus de Valinhos em janeiro de 2014. No entanto, o BTG assume uma projeção de que o aluguel será renovado nas mesmas condições atuais, considerando apenas os reajustes da inflação e nenhum leasing spread.


Anhanguera vai frear aquisições no ano que vem



14 de dezembro de 2012 | 10h 38
AE - Agencia Estado
Depois de incorporar a Uniban, a previsão da Anhanguera Educacional é pôr o pé no freio das aquisições no próximo ano. A ordem da companhia é fazer compras "seletivas", que consumirão no máximo R$ 40 milhões. Só a compra da Uniban, firmada em setembro de 2011, porém "digerida" ao longo de 2012, exigiu um desembolso de R$ 510 milhões da companhia.

"(O valor separado para aquisições) é pequeno para o nosso padrão, é um trabalho muito focado. Estamos olhando para empresas com resultados positivos e em regiões estratégicas", explica o presidente da Anhanguera Educacional, Ricardo Scavazza.

A empresa diz que existe a possibilidade de garantir a expansão orgânica, uma vez é dona de bandeiras populares de ensino, como UniABC, Anchieta e Universidade de Guarulhos. De acordo com Scavazza, agora é a hora de a empresa "explorar a capacidade" das aquisições já feitas.

Mesmo sem fazer nenhuma compra relevante, a Anhanguera Educacional acredita que será possível atingir a marca de 600 mil matriculados alunos em 2016, nos cálculos do diretor financeiro da companhia, José Augusto Teixeira. Esse número representaria alta de 39% em relação ao patamar atual, de cerca de 430 mil estudantes.

A postura mais conservadora da Anhanguera se justificativa pelo objetivo de reduzir o nível de endividamento para até uma vez a razão de dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Atualmente o nível é de duas vezes o Ebitda, número considerado saudável, mas que a empresa quer diminuir. "Somos conservadores", diz o presidente da empresa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Anhanguera investirá até R$ 40 milhões em aquisições no próximo ano


13/12/2012 - 12h55

O presidente-executivo da Anhanguera Educacional, Ricardo Leonel Scavazza, afirmou hoje em reunião com analistas e investidores que a companhia irá investir entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões no próximo ano. Como parte do plano de expansão, a Anhanguera pretende ingressar em Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro, regiões em que ainda não tem presença.

"Vão ser aquisições pontuais, de empresas com resultados positivos e em mercados estratégicos. Já sabemos quais negócios são interessantes por conta dos nossos processos anteriores de fusões e aquisições" disse Scavazza.

Ao detalhar as perspectivas para 2013, o presidente afirmou também que a companhia passará a oferecer cursos de graduação ministrados 100% pela internet. Atualmente, os cursos do grupo de ensino são ministrados por meio de satélite, com aulas presenciais duas vezes por semana em polos.

"[Este modelo] atenderá um público mais velho, com filhos, que estão fora da região metropolitana. Acho que pode haver uma evasão maior, mas é sustentável financeiramente e a rentabilidade pode ser igual ou até maior em relação aos cursos telepresenciais, que têm custos com polos", disse Ricardo Scavazza, presidente da Anhanguera.

O modelo com todas as aulas pela internet é o mesmo adotado pela carioca Estácio, que vem registrando grande procura de alunos. Os valores das mensalidades e materiais didáticos usados serão os mesmos dos cursos telepresenciais.

(Beth Koike | Valor)

PF investiga tentativa de fraude em vestibular de medicina na Anhanguera Uniderp



14/12/2012 17:24
Evelin Araujo
A Polícia Federal investiga fraude em vestibulares em cerca de 40 instituições de ensino e, entre elas, está a Anhanguera Uniderp, com sede em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A Operação Calouro, deflagrada pela Polícia Federal do Espírito Santo nesta sexta-feira (14), visa desarticular organizações criminosas especializadas em fraudar vestibulares para entidades de ensino superior de Medicina em todo o Brasil.

De acordo com a assessoria de comunicação do Espírito Santo, não foi presa nenhuma pessoa em Campo Grande, mas o esquema pode ter conseguido colocar alunos nos bancos da faculdade de Medicina da Uniderp.

O próximo passo das investigações da Polícia Federal é identificar quais seriam os alunos beneficiados com o esquema e que estão cursando, ou até já se formaram, na Universidade. 
No total devem ser cumpridos 70 mandados de prisão e 73 mandados de busca expedidos. Para realizar a operação, estão sendo empregados mais de 290 policiais federais, em 10 estados (GO, MG, ES, RJ, SP, TO, RS, AC, MT e PI) e no Distrito Federal.

Em nota, a assessoria de comunicação da Anhanguera Uniderp admite que houve uma tentativa de fraude no vestibular em 2010, mas que desconhece novos casos e que não foi oficiada sobre a operação Calouro. Confira na íntegra:

“O Grupo Anhanguera Educacional ressalta que possui um forte esquema de segurança para impedir fraudes e esclarece que em 2010 vivenciou apenas uma tentativa de fraude identificada imediatamente pela direção, que conseguiu coibir a ação em tempo hábil e encaminhou o caso à Polícia Militar. A Instituição informa também que não foi oficiada pela Polícia Federal sobre a Operação Calouro”.  

Anhanguera Falls as Brazil Criticizes Courses: Sao Paulo Mover



By Denyse Godoy - Dec 19, 2012
Anhanguera Educacional Participacoes SA (AEDU3), Brazil’s second-largest education company by market value, fell after the government said it may bar students from enrolling in courses it determined to be low performing.

Shares fell 2.5 percent to 34.50 reais at the close of trading in Sao Paulo, the steepest decline since Dec. 3. Competitor Estacio Participacoes SA (ESTC3) lost 1.2 percent to 40 reais and Kroton Educacional SA (KROT3) rose 0.2 percent to 46.50 reais after earlier falling as much as 2.9 percent. The Bovespa Small Cap index rose 0.4 percent.

Brazil’s Ministry of Education released today a list of 672 courses it deemed “unsatisfying” and ordered administrators to improve the quality within six months or stop offering them. Universities that offer those courses, including Anhanguera, Estacio and Kroton, had to sign documents committing to improve the level of education, and students can’t get loans for the ones on the government list of poor performers.

Anhanguera said in an e-mailed statement that “the courses mentioned in that list are concentrated in institutions that were recently acquired by the company, therefore, reflect previous management results.” Anhanguera acquired 12 institutions between December 2010 and September 2011 and had 18 courses included in the government list.

Kroton, which had three courses in the list, said in an e- mailed statement that it “is making efforts to improve results.” Estacio’s press office didn’t respond to a phone call seeking comment.

Anhanguera has jumped 72 percent this year while the Bovespa Small Cap index gained 27 percent in that same period.

To contact the reporter on this story: Denyse Godoy in Sao Paulo at dgodoy2@bloomberg.net

To contact the editor responsible for this story: David Papadopoulos at papadopoulos@bloomberg.net

http://www.bloomberg.com/news/print/2012-12-19/anhanguera-falls-as-brazil-criticizes-courses-sao-paulo-mover.html

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Anhanguera Educacional é condenada a indenizar aluna por cobrança indevida



02/12/2012 06h00

Estudante recorreu ao TJ/MS para aumentar o valor da condenação
Foto: Reprodução
Melodie Thayane Bagetti interpôs recurso de apelação contra sentença prolatada nos autos da Ação Declaratória de Inexistência de Débito C/C Obrigação de Fazer e Não Fazer c/c Indenização por Danos Materiais e Morais que move em face de Anhanguera Educacional S.A. em Campo Grande (MS).

Julgamento - Em primeiro grau, o pedido foi julgado parcialmente procedente para declarar a inexistência de débitos decorrentes de dois boletos e condenar a universidade ao pagamento da indenização por danos morais em R$ 3.000,00.

A apelante, em sede recursal, requereu a majoração do valor da condenação para R$ 20.000,00, obedecendo-se assim, segundo ela, o princípio da razoabilidade e equidade.

A Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou provimento ao recurso da apelante.

No entendimento dos julgadores, "a obrigação de reparar possui dupla finalidade: compensar o dano experimentado pela vítima e punir o ofensor, a fim de servir de lenitivo, de uma espécie de compensação para atenuar o sofrimento havido, bem como atuar como sanção ao causador do dano, como fator de desestímulo, a fim de que não volte a praticar atos lesivos, sempre levando-se em conta as condições financeiras das partes".

Para o relator, desembargador Rubens Bossay, "tem-se que é incontestável o dano moral sofrido pela autora da presente demanda, mormente quando tais alegações sequer foram negadas pela instituição requerida. A apelante recorre da sentença, tão-somente, no que diz respeito ao valor da condenação, requerendo sua majoração, obedecendo-se assim o princípio da razoabilidade e eqüidade. Tenho que não lhe assiste razão".

O valor da condenação arbitrado em primeiro grau foi mantido.

Apelação 0025679-09.2011.8.12.0001

Fato Notório

http://www.fatonotorio.com.br/noticias/ver/10676/anhanguera-educacional-e-condenada-a-indenizar-aluna-por-cobranca-indevida/


Uniderp terá de indenizar acadêmica que teve nome negativado



O juiz de Direito José Eduardo Neder Meneghelli condenou a Universidade Anhanguera Uniderp a indenizar a acadêmica R.A. de O. em ação de indenização por danos morais proposta mediante a 11ª Vara Cível de Campo Grande. A sentença foi em razão da instituição ter mantido negativado do nome da requerente mesmo após ela ter cumprido o acordo de pagamento de mensalidades efetuado.

Consta do processo que a autora, após ter passado por dificuldades financeiras e não ter conseguido arcar com as mensalidades referentes a primeiro semestre de 2011, entrou em contato com a instituição a fim de realizar um acordo, no qual daria um montante como entrada e parcelaria o restante da dívida.

Segundo R.A. de O., foram efetuados todos os pagamentos, porém a universidade, quando da propositura da ação, ainda mantinha seu nome nos órgãos de proteção ao crédito.

A universidade, por sua vez, alegou que o seu sistema de dados não foi alimentado com a informação do pagamento, o que caracterizou falha da instituição bancária que recebeu tais valores. De qualquer modo, a instituição promoveu a retirada do nome da acadêmica do rol de maus pagadores antes mesmo de ser concedida medida liminar e que, sendo assim, não existiria portanto o dever de indenizar.

O magistrado entendeu ser irrelevante o fato da Anhanguera Uniderp ter retirado o nome da autora do cadastro de inadimplentes, pois o fez com atraso. O acordo foi realizado no dia 09 de agosto de 2011, o pagamento da entrada ocorreu no dia 16 de agosto de 2011 e, na data em que a acadêmica deu entrada na ação, ou seja, em 17 de maio de 2012, ela continuava com seu nome "sujo". “Resta claro o legitimo interesse da autora em buscar uma solução pelo meio judicial”, explicou Meneghelli.

Os pedidos da autora foram aceitos, “para o fim de declarar inexistente dívida perante a requerida e condenar a ré a pagar a autora a indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil”, julgou o juiz.

Processo nº 0025869-35.2012.8.12.0001
05/12/2012 - 23:26


Julgamento sobre movimento dos professores na PUC-SP será nesta quarta-feira


11/12/2012 14h31


Está marcado para o dia 12 de dezembro, às 15 horas, o julgamento no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) do processo sobre o movimento dos professores na PUC-SP.

O julgamento acontecerá após audiência de conciliação entre as partes, realizada no último dia 29, terminar sem acordo.

Os professores protestam contra a nomeação da Profa. Anna Cintra como reitora da universidade.

Professores da UniSant’Anna estão em greve


07/12/2012 10h51

Conforme decisão da assembleia realizada no dia 23 de novembro, os docentes de ambos os campi da UniSant’Anna, Santana e Aricanduva, estão em greve devido aos atrasos nos pagamentos dos salários. Devido à greve as notas finais não serão entregues à secretaria até que todos os débitos sejam quitados.

Uma nova assembleia foi marcada para a próxima quinta-feira, dia 13 de dezembro, no Campus Santana, às 18h, para análise do movimento e discussão das próximas medidas a serem tomadas.

Acesse o Edital de Convocação para a Assembleia
Entenda o caso

Como já é publico e notório, desde o final de 2011 os docentes não recebem seus salários corretamente. Várias tentativas, com respectivos acordos, foram feitos a fim de resolver a situação com os mantenedores sem prejudicar o andamento da universidade.