sexta-feira, 15 de março de 2013

YOUTUBE: Entrada do período noturno na UNIBAN/Anhanguera OSASCO 12/03/2013


Para descontrair!

Como você se sente quando  tem que enfrentar a fila da secretária da Anhanguera...


Relator do Cade conclui que Anhembi e Anhanguera são um grupo só


07/03/2013 às 19h51

Por Juliano Basile e Thiago Resende | Valor
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve considerar que a Anhembi Morumbi e a Anhanguera fazem parte do mesmo grupo econômico e, com isso, as duas empresas podem ter mais dificuldades para obter a aprovação de suas aquisições no setor de educação. 

Os conselheiros começaram a discutir o assunto, hoje, e Alessandro Octaviani, relator da compra pela Anhanguera de duas unidades do grupo Anchieta – o Instituto Grande ABC de Educação e Ensino e a Novatec Serviços Educacionais –, votou neste sentido. Para ele, é preciso considerar que, se há participações cruzadas de um grupo em outro, ambos devem ser vistos como um só para efeito de analisar o poder deles no mercado. Octaviani afirmou que a família Rodrigues, do fundador da Anhembi Morumbi, Gabriel Rodrigues, “controla o grupo Anhanguera e mantém uma atividade gestora na Anhembi Morumbi”. “Há um verdadeiro novelo das relações entre os grupos”, disse o relator. 

O julgamento foi interrompido por pedido de vista do conselheiro Eduardo Pontual, mas três integrantes do Cade elogiaram a posição adotada por Octaviani. 

“Vejo as suas relações (dos grupos) como relevantes, então, entendo que devem ser vistas de maneira conjunta”, disse o conselheiro Marcos Paulo Veríssimo. “Eu ficarei bem à vontade, nos próximos casos que eu tenho, para somar essas participações”, afirmou o conselheiro Elvino Mendonça. “O voto (do relator) nos dá pautas importantes para casos futuros”, continuou a conselheira Ana Frazão. 

Ao todo, o Cade tem sete conselheiros e, portanto, se os três confirmarem os elogios que deram ao voto de Octaviani em seus respectivos votos, já haverá maioria no Cade para que os grupos Anhembi e Anhanguera sejam vistos como um só. 

Não há prazo para o Cade retomar a votação.



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Anhanguera caiu 9% no começo do dia mas logo se recuperou; o que explica?



Ativos da companhia seriam desdobrados na proporção de 1 para 3 nesta sessão, mas operação foi cancelada devido à falta de quórum em assembleia para decidir a questão

Por Lara Rizério  |18h47 | 12-03-2013 A A A

SÃO PAULO - Uma das ações com forte desempenho positivo na bolsa em 2012, a Anhanguera (AEDU3) passou por momentos de muita volatilidade nesta terça-feira (12). No seu primeiro minuto de negociação, o papel AEDU3 foi caindo gradualmente até atingir os R$ 36,67 - sinalizando queda de 8,92% em relação ao fechamento anterior -, o que fez com que a BM&FBovespa colocasse as ações da companhia em leilão.
Pouco menos de 15 minutos depois, as ações retomaram as negociações nos mesmos baixos níveis de preço, fazendo com que a bolsa congelasse mais uma vez os negócios com o papel. Somente na 2ª retomada, às 10h29 (horário de Brasília), as ações da Anhanguera retomaram seus negócios perto da estabilidade, oscilando entre R$ 39,50 e R$ 40,50. O que pode explicar essa forte desvalorização nos minutos iniciais?
Vale ressaltar que a companhia cancelou o desdobramento das ações de um para três, que seria feito nesta terça-feira. Isto porque, conforme comunicado ao mercado a assembleia geral extraordinária para decidir sobre a questão, a companhia não atingiu o quórum mínimo de dois terços de acionistas para a instalação da assembleia, impossibilitando a aprovação. 

Dia é de forte volatilidade para as ações da Anhanguera (Getty Images)
Erro de ordem ou erro humano?
De acordo com o estrategista-chefe da FuturaInvest, Luis Gustavo Pereira, este movimento altamente volátil, principalmente no início do pregão, ocorreu provavelmente devido a um erro operacional, com o descasamento entre as ordens de compra e venda. 
Uma possibilidade a ser considerada também envolve erro humano, uma vez que alguns investidores teriam realizado as suas operações de venda com um número maior de ações, uma vez que elas seriam desdobradas em três. Com isso, alguns operadores podem ter realizado ordens com venda com mais ativos, pressionando a cotação dos papéis. 
Contudo, procurada pelo Portal InfoMoney, a BM&FBovespa ressaltou que, do ponto de vista de sistema e operações na bolsa, não houve nenhum problema. De acordo com a bolsa, tudo ocorreu dentro da normalidade.
No final de fevereiro, a Anhanguera anunciou que pretendia desdobrar as suas ações, levando assim a aumentar a liquidez dos papéis no mercado. As ações da companhia registraram um forte desempenho, com alta de cerca de 90% nos últimos 365 pregões.

Anhanguera garante informações ao Cade




12/03/2013 - A Anhanguera Educacional afirma que não houve "enganosidade" na prestação de informações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O vice-pres...

A Anhanguera Educacional afirma que não houve "enganosidade" na prestação de informações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O vice-presidente-jurídico da empresa, Khalil Kaddissi, afirmou que a empresa não forneceu informações enganosas sobre a participação de um de seus sócios.

No julgamento, nesta quinta-feira, da aquisição da Novatec e do Instituto Grande ABC pela Anhanguera, o conselheiro Alessandro Octaviani, relator do caso, mencionou divergência de informação sobre a participação de um dos sócios da Anhanguera em determinado grupo empresarial da área de educação. Kaddissi afirma que a análise do Cade diz respeito ao acionista da Anhanguera Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi que em janeiro deste ano vendeu os 49% que detinha da instituição ao grupo americano Laureate.

Participação

O vice-presidente-jurídico informou que Rodrigues e sua família detêm uma participação indireta de 7% na Anhanguera. A participação se dá por meio do Fundo de Educação para o Brasil(Febr), o qual, segundo informações atualizadas da companhia, detém 10% de participação na Anhanguera. O executivo declarou que "em nenhum momento a companhia informou que a participação era maior".

"Posso garantir que a participação da família Rodrigues é de 7%", disse Kaddissi.

Fonte: DCI

As small caps mais recomendadas para março por 25 corretoras



No terceiro mês de 2013, a América Latina Logística (ALLL3), que não constava no índice em fevereiro, ficou na primeira posição com seis votos entre 25 carteiras analisadas

Por Arthur Ordones  |11h52 | 11-03-2013 A A A

SÃO PAULO - Com mudanças no índice de small caps da Bovespa, o compilado de ações mais recomendadas feito pelo InfoMoney obteve um resultado diferente do mês anterior. No terceiro mês de 2013, a América Latina Logística (ALLL3), que não constava no índice em fevereiro, ficou na primeira posição com seis votos entre 25 carteiras analisadas.
As ações da Suzano Papel e Celulose (SUZB5), que tinham assumido a liderança no mês passado, não fazem mais parte do índice de pequenas empresas do Ibovespa.
Veja a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

A empresa Anhanguera ficou em segundo lugar entre as small caps mais recomendadas (Divulgação Anhanguera)
O segundo lugar ficou com a Anhanguera (AEDU3), que foi recomendada em cinco das 25 carteiras analisadas. No mês anterior, a companhia de educação havia ficado em primeiro lugar, com seis recomendações.
Já o terceiro lugar ficou dividido entre as empresas Even (EVEN3) e PDG Realty (PDGR3), que foram citadas três vezes cada. Ambas as empresas só haviam recebido uma recomendação no mês passado.
Outras recomendações
Além das ações já citadas, entre as recomendações ainda estão os papéis da Alpargatas (ALPA4), Eztec (EZTC3), Grendene (GRND3), Iguatemi (IGTA3), Kroton (KROT3), Marfrig (MRFG3), Iochp-Maxion (MYPK3), Marcopolo (POMO4), Randon (RAPT4), São Martinho (SMTO3), V-Agro (VAGR3) e Valid (VLID3), todas com duas citações.
Com um voto cada, fecham a lista de recomendações os papéis da Aliansce (ALSC3), Lojas Marisa (AMAR3), Banrisul (BRSR6), Equatorial (EQTL3), Fleury (FLRY3), Gafisa (GFSA3), Helbor (HBOR3), Metal Leve (LEVE3), Le Lis Blanc (LLIS3), Magnesita (MAGG3), Mils (MILS3), MRV (MRVE3), Odontoprev (ODPV3), Paranapanema (PMAM3), Qualicorp (QUAL3), Rossi Residencial (RSID3), SierraBrasil (SSBR3) e Santos BRP (STBP11).
Novata no índice
A América Latina Logística (ALLL3), que não estava no índice de small caps na última divulgação de mais recomendadas, ficou em primeiro lugar com seis recomendações entre 25 carteiras recomendadas. Hoje, a ALL é a maior empresa independente de serviços de logística da América do Sul, que opera, de forma integrada, os modais ferroviário e rodoviário para diversos clientes em países como Brasil e Argentina.
Crescendo a uma média de 20% ao ano, a ALL tem atualmente cerca de 8.500 colaboradores diretos. Por ser uma empresa única no segmento em que atua, operando na extensa faixa que abrange seis dos principais estados brasileiros e outros três países do Mercosul, a ALL alia serviços de qualidade com tecnologia e desenvolvimento profissional.
Perdeu a liderança
A Anhanguera Educacional, que pulou do primeiro para o segundo lugar, com cinco recomendações entre as 25 carteiras analisadas, organizou-se como uma companhia de capital aberto em 2003, sendo a sucessora da então existente Associação Lemense de Educação e Cultura, entidade mantenedora do Centro Universitário Anhanguera (Leme e Pirassununga); da Faculdade Comunitária de Campinas e das Faculdades Integradas de Valinhos.
De acordo com a XP Investimentos, “a Anhanguera (AEDU3), sobreperformou com folga o Ibovespa em mais de 8 p.p. no mês. A empresa continuou a se beneficiar do forte fluxo para o setor educacional, cujo crescimento passou a ser potencializado pelo FIES (dentre outros programas governamentais). A companhia não observou nenhuma alteração em seu cenário fundamental, deixando a critério de fluxos sua justificativa de performance”.
Metodologia InfoMoney
Ao todo, 25 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: BB Investimentos, Geral, Souza Barros, Rico, XP Investimentos, Planner, Um Investimentos, PAX, Walpires, Geração Futuro, HSBC, BTG Pactual, Solidez, Wintrade, Omar, BI&P, Gradual, Ativa, Socopa, Inva, TOV, Citibank, SLW, Concórdia e Bradesco/Ágora.
Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em março, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.
Cabe mencionar que, segundo a BM&FBovespa, "as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX (Mid Large Caps). As empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência".

Anhanguera (AEDU3) pode ser atuada pelo Cade

Anhanguera (AEDU3) pode ser atuada pelo Cade

Data :07/03/2013 @ 16:50
Fonte :Repórter ADVFN
Ativo :Anhanguera ON (AEDU3)
Cotação : 38.69  0.44 (1.15%) @ 19:21




Anhanguera (AEDU3) pode ser atuada pelo Cade

Setor educacional… e olha isso!

Acontece que um pedido de vista acabou adiando a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ou CADE, com relação à compra por parte da Anhanguera (BOV:AEDU3) de unidades do grupo Anchieta (duas unidades do Instituto Grande ABC de Educação e Ensino e a Novatec Serviços Educacionais). Essa operação é de abril de 2011 e envolve a aquisição das mantenedoras da Faculdade Anchieta e Faculdade de Tecnologia Anchieta em um negócio no montante de R$ 74,8 milhões.

O motivo da ação do cade é que as empresas envolvidas não terem, dentre outras coisas, informado de maneira correta a respeito de com participação em outras companhias deste mesmo setor – e o valor da multa aplicada para cada um dos auto de infração não foi estabelecido, mas pode pode chegar em algo entre R$ 5 mil e R$ 5 milhões!

Seguimos de olho no mercado…

Anhanguera ON (BOV:AEDU3)
Gráfico Histórico do Ativo

1 Ano : De Mar 2012 até Mar 2013
Click aqui para mais gráficos Anhanguera ON.


Anhanguera ON (BOV:AEDU3)
Gráfico Intraday do Ativo

Hoje : Quinta 14 Março 2013
Click aqui para mais gráficos Anhanguera ON.

http://br.advfn.com/noticias/ADVNEWS/2013/artigo/56616546

Cade vai autuar empresas envolvidas no caso Anhanguera e Anchieta



07/03/2013 às 14h37

Por Thiago Resende | Valor



Um pedido de vista adiou a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra pela Anhanguera de duas unidades do grupo Anchieta - o Instituto Grande ABC de Educação e Ensino e a Novatec Serviços Educacionais. . 

Anunciada em abril de 2011, a operação envolve a aquisição, portanto, das mantenedoras da Faculdade Anchieta e Faculdade de Tecnologia Anchieta. O valor no negócio foi fechado em R$ 74,8 milhões.

O Cade vai instaurar autos de infração contra as três empresas envolvidas na operação. O motivo é o fato de as empresas não terem, por exemplo, informado corretamente sobre membros com participação em outras companhias do mesmo setor. 

O valor da multa aplicada por meio de cada auto de infração ainda não foi estabelecido pelo órgão antitruste, mas pode variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As empresas, após a notificação, poderão se defender.

Além desses autos, o Cade também vai investigar todas as respostas a ofícios enviados a empresas e pessoas físicas pedindo informações para embasar a decisão do órgão a respeito do negócio. Se constatadas informações erradas, o Cade poderá abrir outros autos de infração.



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Leia mais em:

Cade investigará informação enganosa em negócio envolvendo Anhanguera


07 de Março de 2013

Órgão apertará o cerco à consolidação do setor após erros de participação de mercado verificados em documentação de empresas


Campus da Anhanguera Educacional na cidade de Piracicaba (SP) (Divulgação)
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu fazer um mergulho nas operações de fusões e aquisições do setor educacional brasileiro para entender os intrincados negócios feitos nos últimos anos no país, com uma participação maciça do setor financeiro. A intenção é identificar quem está por trás desses grupos para desvendar qual é o real nível de concentração do setor.

Exemplo da atuação do Cade no setor ocorreu nesta quarta-feira, quando o órgão suspendeu o julgamento sobre a operação de compra da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pelo Grupo Anhanguera, anunciada em abril de 2011. A interrupção se deu porque o conselheiro Eduardo Pontual fez um pedido de vista para reavaliar o processo, que estava sob a relatoria do conselheiro Alessandro Octaviani.

O próprio relator decidiu instaurar um auto de infração por "enganosidade" de informações. De acordo com Octaviani, o fornecimento de informações ao Cade para apuração da operação foi "enganoso". Como exemplo, o relator mencionou que uma das informações que chegaram à autarquia foi a de que um dos sócios detinha 7% de participação em determinado grupo empresarial da área de educação. Depois de a informação ser confrontada com outras fontes, houve a admissão de que esse participação era "dez vezes maior".

A ação deve vir seguida de uma multa a quem prestou, de fato, informações erradas ao Cade. Essa multa pode ser de 5 mil a 5 milhões de reis  e as empresas ou as pessoas físicas citadas poderão recorrer. Em princípio, serão notificados a Novatec, o Instituto Grande ABC (IGABC) e o Grupo Anhanguera, mas pessoas físicas também poderão ser incluídas nesse ação.

Leia também: 
Cade aprova aquisição da Trip pela Azul com restrições
Cade aprova compra de lojas do Baú pelo Magazine Luiza

Cade aperta o cerco - Inspeções mais profundas como esta já foram feitas pelo Cade em outros setores, como saúde, frigoríficos, cimento e siderurgia. Em alguns deles, a autarquia percebeu que alguns grupos com atuação sólida no país começaram a usar holdings e outras empresas para abarcar o maior volume possível de companhias do mesmo ramo.

Isso diminuiu a concorrência em alguns segmentos da economia, criando um ambiente de manipulação do mercado e de preços de produtos e serviços, de acordo com o Cade. A análise de operações isoladas deu lugar a uma avaliação conjunta de fusões e aquisições e, em alguns casos, ajudou a barrar o movimento de penetração maciça de um só grupo em determinado setor.

Essa visão mais global de uma atividade será usada agora na área de Educação. "Estamos atuando em uma política de descruzamento de concorrentes para fazer com que os concorrentes realmente concorram entre si", disse o conselheiro Alessandro Octaviani.

(Com Estadão Conteúdo)

ANHANGUERA DIZ QUE NÃO FORNECEU INFORMAÇÕES ENGANOSAS SOBRE SÓCIO


07/03/2013 - POR ESTADÃO CONTEÚDO
"POSSO GARANTIR QUE A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA RODRIGUES É DE 7% E NÃO HOUVE 'ENGANOSIDADE'", DISSE VICE-PRESIDENTE JURÍDICO DA COMPANHIA

Anhanguera Educacional afirma que não houve "enganosidade" na prestação de informações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em entrevista à Agência Estado, o vice-presidente jurídico da companhia, Khalil Kaddissi, afirmou que a empresa não forneceu informações enganosas sobre a participação de um de seus sócios.

Durante julgamento nesta quinta-feira (07/03) da aquisição da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pela Anhanguera, o conselheiro Alessandro Octaviani, relator do caso, mencionou divergência de informação sobre a participação de um dos sócios da Anhanguera em determinado grupo empresarial da área de educação. Kaddissi afirma que a análise do Cade diz respeito ao acionista da Anhanguera Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi que vendeu em janeiro deste ano os 49% que detinha da instituição ao grupo americano Laureate Education.

O vice-presidente jurídico informou que Rodrigues e sua família detém uma participação indireta de 7% na Anhanguera. A participação se dá por meio do Fundo de Educação para o Brasil (FEBR), o qual, segundo informações atualizadas da companhia, detém 10% de participação na Anhanguera. "Posso garantir que a participação da família Rodrigues é de 7% e não houve 'enganosidade'", disse Kaddissi.
O executivo declarou que "em nenhum momento, a companhia informou que a participação era maior". O vice-presidente jurídico cita ainda outro caso sobre o qual o Cade pediu esclarecimentos a Anhanguera.

Segundo Kaddissi, a autarquia questionou a Anhanguera sobre a existência de algum membro da empresa que também atuasse em outra companhia de educação. Kaddissi informou que a companhia forneceu informações a respeito ao Cade em abril de 2011. Na época, de acordo com o vice-presidente jurídico, a filha de Gabriel, Angela Rodrigues, era membro do Conselho de Administração da Anhanguera.

O executivo afirma, porém, que Angela "não tinha cargo diretivo na Anhembi Morumbi" e que portanto não houve fornecimento enganoso de informações. A Anhanguera informou ainda que não foi notificada oficialmente sobre a instauração de um auto de infração por "enganosidade" e que aguarda posicionamento formal do Cade para prestar esclarecimentos ao órgão.

O julgamento da aquisição da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) foi suspenso. A interrupção se deu porque o conselheiro Eduardo Pontual fez um pedido de vista para reavaliar o processo.

Julgamento de negócio da Anhanguera é suspenso


Cade | 07/03/2013 13:35

O julgamento, pelo Cade, da compra da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pelo Grupo Anhanguera, anunciada em abril de 2011, foi suspenso nesta quinta-feira

Célia Froufe, do 
Brasília - O julgamento, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da compra da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pelo Grupo Anhanguera, anunciada em abril de 2011, foi suspenso nesta quinta-feira.

A interrupção se deu porque o conselheiro Eduardo Pontual fez um pedido de vista para reavaliar o processo, que estava sob a relatoria do conselheiro Alessandro Octaviani.

Pontual disse também que deseja averiguar com mais atenção a questão da rivalidade no setor de educação, por isso solicitou a possibilidade de criar uma instrução complementar para o caso.

Numa reviravolta do caso, o próprio relator decidiu instaurar um auto de infração por "enganosidade" de informações, conforme sugeriu o conselheiro Marcos Paulo Veríssimo. De acordo com Octaviani, o fornecimento de informações ao Cade para apuração da operação foi "enganoso".

Como exemplo, o relator mencionou que uma das informações que chegaram à autarquia foi a de que um dos sócios detinha 7% de participação em determinado grupo empresarial da área de educação. Depois de a informação ser confrontada com outras fontes, houve a admissão de que esse participação era "dez vezes maior".

A ação deve vir seguida de uma multa a quem prestou, de fato, informações erradas ao Cade. Essa multa pode ser de R$ 5 mil a R$ 5 milhões e as empresas ou as pessoas físicas citadas poderão recorrer.

Em princípio, serão notificados a Novatec, o Instituto Grande ABC (IGABC) e o Grupo Anhanguera, mas pessoas físicas também poderão ser incluídas nesse ação.

Julgamento de negócio da Anhanguera é suspenso


publicado em 07/03/2013 às 13h35

O julgamento, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da compra da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pelo Grupo Anhanguera, anunciada em abril de 2011, foi suspenso nesta quinta-feira. A interrupção se deu porque o conselheiro Eduardo Pontual fez um pedido de vista para reavaliar o processo, que estava sob a relatoria do conselheiro Alessandro Octaviani. Pontual disse também que deseja averiguar com mais atenção a questão da rivalidade no setor de educação, por isso solicitou a possibilidade de criar uma instrução complementar para o caso. Numa reviravolta do caso, o próprio relator decidiu instaurar um auto de infração por "enganosidade" de informações, conforme sugeriu o conselheiro Marcos Paulo Veríssimo. De acordo com Octaviani, o fornecimento de informações ao Cade para apuração da operação foi "enganoso". Como exemplo, o relator mencionou que uma das informações que chegaram à autarquia foi a de que um dos sócios detinha 7% de participação em determinado grupo empresarial da área de educação. Depois de a informação ser confrontada com outras fontes, houve a admissão de que esse participação era "dez vezes maior". A ação deve vir seguida de uma multa a quem prestou, de fato, informações erradas ao Cade. Essa multa pode ser de R$ 5 mil a R$ 5 milhões e as empresas ou as pessoas físicas citadas poderão recorrer. Em princípio, serão notificados a Novatec, o Instituto Grande ABC (IGABC) e o Grupo Anhanguera, mas pessoas físicas também poderão ser incluídas nesse ação.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/julgamento-de-negocio-da-anhanguera-e-suspenso-20130307.html



Correção: Anhanguera nega informação enganosa

publicado em 07/03/2013 às 19h34

A matéria enviada anteriormente continha uma incorreção. A Anhanguera não disse que 'não quis enganar o Cade sobre o sócio' e sim que 'não forneceu informações enganosas sobre a participação de um de seus sócios'. Segue matéria com o título corrigido. A Anhanguera Educacional afirma que não houve "enganosidade" na prestação de informações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em entrevista ao Grupo Estado, o vice-presidente jurídico da companhia, Khalil Kaddissi, afirmou que a empresa não forneceu informações enganosas sobre a participação de um de seus sócios. Durante julgamento, nesta quinta-feira, da aquisição da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pela Anhanguera, o conselheiro Alessandro Octaviani, relator do caso, mencionou divergência de informação sobre a participação de um dos sócios da Anhanguera em determinado grupo empresarial da área de educação. Kaddissi afirma que a análise do Cade diz respeito ao acionista da Anhanguera Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi que vendeu em janeiro deste ano os 49% que detinha da instituição ao grupo americano Laureate Education. O vice-presidente jurídico informou que Rodrigues e sua família detém uma participação indireta de 7% na Anhanguera. A participação se dá por meio do Fundo de Educação para o Brasil (FEBR), o qual, segundo informações atualizadas da companhia, detém 10% de participação na Anhanguera. "Posso garantir que a participação da família Rodrigues é de 7% e não houve enganosidade", disse Kaddissi. O executivo declarou que "em nenhum momento, a companhia informou que a participação era maior". O vice-presidente jurídico cita ainda outro caso sobre o qual o Cade pediu esclarecimentos a Anhanguera. Segundo Kaddissi, a autarquia questionou a Anhanguera sobre a existência de algum membro da empresa que também atuasse em outra companhia de educação. Kaddissi informou que a companhia forneceu informações a respeito ao Cade em abril de 2011. Na época, de acordo com o vice-presidente jurídico, a filha de Gabriel, Angela Rodrigues, era membro do Conselho de Administração da Anhanguera. O executivo afirma, porém, que Angela "não tinha cargo diretivo na Anhembi Morumbi" e que portanto não houve fornecimento enganoso de informações. A Anhanguera informou ainda que não foi notificada oficialmente sobre a instauração de um auto de infração por "enganosidade" e que aguarda posicionamento formal do Cade para prestar esclarecimentos ao órgão. O julgamento da aquisição da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) foi suspenso. A interrupção se deu porque o conselheiro Eduardo Pontual fez um pedido de vista para reavaliar o processo. (colaborou Célia Froufe)

http://noticias.r7.com/economia/noticias/correcao-anhanguera-nega-informacao-enganosa-20130307.html

Após rali de 2012, Kroton e Anhanguera desdobram ações neste mês


Kroton fará desdobramento das ações na proporção de 2 para 1, enquanto ativos da Anhanguera serão desdobrados de 3 para 1, depois de expressiva alta no ano anterior

Por Lara Rizério |16h24 | 05-03-2013

SÃO PAULO - As companhias do setor de educação tiveram um desempenho vigoroso no ano passado a despeito do cenário ruim para a maior parte do mercado. Com isso, após o forte rali obtido em 2012, as companhias do setor de educação Kroton (KROT3) e Anhanguera Educacional (AEDU3) anunciaram no final de fevereiro que irão desdobrar as ações, levando a uma diminuição dos preços dos ativos.

A Kroton passará a negociar os seus papéis com desdobramento na quarta-feira (6). As ações serão desdobradas de um para dois. Já as ações da AEDU3 ficarão ex-desdobramento na próxima semana, com três novos ativos para um existente atualmente. Esta mudança acontecerá no próximo dia 12 de março e, com isso, o capital social da Anhanguera passará a ser dividido em 437.070.783 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Nos últimos 365 pregões, os papéis KROT3 registraram alta de 120% enquanto, no mesmo período, os ativos AEDU3 registraram ganhos de 88%. Considerando o ano de 2012, os ativos KROT3 tiveram ganhos de 151,49%, enquanto os aitvos AEDU3 também tiveram alta menos expressiva, de 72% no período. 

Com o desdobramento, as ações das companhias serão multiplicadas, respectivamente, pelos fatores 0,5 e 0,333. A correção é aplicada dividindo cada preço anterior a data de desdobramento pelo fator. Esta mudança implica em um aumento da liquidez devido a diminuição de preços, tornando mais acessível aos investidores de menor porte ao tornar mais fácil a operacionalização.  

Assim, caso as ações KROT3 fechem a R$ 54,00 nesta sessão, elas passarão a ser negociadas a R$ 27,00 no próximo pregão, valor ainda acima dos R$ 18,39 de fechamento do ano de 2011. Enquanto isso, se os papéis AEDU3 fecharem o pregão do próximo dia 11 de março a R$ 42,00, seus papéis abrirão para negociação na sessão seguinte a R$ 14,00, abaixo dos R$ 20,10 de fechamento de 2011. 

Cenário para o setor é positivo
Em relatório de meados de fevereiro, o analista da Safra Corretora, Marcio Osako, destaca o cenário positivo para o setor, com os preços dos ativos se aproximando do cenário perfeito, mas ainda faltando um pouco. "Ainda há espaço para mais (altas)", avalia. 

De acordo com o analista, a alta dos papéis do setor, incluindo as ações da Estácio (ESTC3), que não serão desdobradas no mês, foi justificada pelos fundamentos melhores, com ganhos não esperados, risco de execução reduzido, fusões e aquisições e melhores perspectivas com o FIES (Financiamento Estudantil). 

Segundo Osako, a tendência positiva deve continuar, impulsionada por níveis mais altos de captação. Já a Kroton deve aplicar aumentos da mensalidade acima da inflação, ressalta o analista, avaliando que a companhia se beneficiou do forte crescimento de captação. 

A consolidação das aquisições realizadas recentemente também é um catalisador importante para os papéis do setor. Neste cenário, Osako destaca a Kroton, que após uma pausa para digerir a Uniasselvi, deve retomar fusões e aquisições com espaço para despender de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. A Anhanguera, por outro lado, irá focar na integração das aquisições.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Defensoria Pública processa Anhanguera-Uniderp por descaso com alunos carentes


01/03/2013 13:00  
Mayara Sá 

Após denúncias do Midiamax e de outros jornais sobre o péssimo tratamento que os estudantes do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estavam recebendo na Universidade Anhanguera-Uniderp para conseguir aderir ao programa federal, a Defensoria Pública de Campo Grande ingressou com uma Ação Civil Pública contra a instituição. Nas matérias, o Midiamax mostrou que os estudantes ficavam horas nas filas, nas calçadas, sem acesso ao banheiro, para conseguir a senha de atendimento do programa.

O Defensor Público, Amarildo Cabral, explicou que a ação requer a condenação da instituição de ensino em danos materiais e morais coletivos, bem como, a prestação de serviços de qualidade e eficientes aos consumidores. Para o defensor, a conduta da Universidade descumpre o Código de Defesa do Consumidor. “Total desrespeito ao público hipossuficiente. Não por menos, várias vezes a questão foi abordada pela mídia, em Campo Grande. É um imenso sofrimento aos estudantes carentes que buscam acesso ao Fies”, destacou.

A Defensoria lembrou que os alunos carentes ficavam nas filas durante toda a madrugada para conseguir a senha de atendimento. E muitas vezes, sequer conseguiam. Uma estudante contou que passou a madrugada no local e só conseguiu o número após cinco tentativas. “Cheguei à universidade às 2 horas da manhã, fiquei na calçada como se fosse uma mendiga, quando foi 5 horas entrei na Universidade, peguei a senha de número 38 e só saí de lá às 16 horas. Um descaso total, falta de respeito, afinal nada ali é de graça, pagamos por tudo aquilo e ainda temos que passar por esse tipo de situação, sem falar que esta foi a quinta vez que fui lá. Nas outras vezes não consegui pegar a senha”, relata.

A Defensoria quer que a universidade abra os portões durante a noite para que os acadêmicos possam aguardar abrigados do frio, da chuva e com acesso aos sanitários enquanto esperam pelo atendimento do Fies. O defensor público disse que não há motivo que justifique o descaso. “Há guardas particulares no local e os portões poderiam ser abertos, sem qualquer risco à Universidade Anhanguera-Uniderp, e com melhoria nas condições de atendimento ao consumidor”.

Ainda segundo a Defensoria, outra omissão grave da universidade consiste em não estabelecer sistema de preferência para idosos, gestantes, mulheres com crianças e portadores de necessidades especiais, o que causa ainda mais sofrimento aos interessados no benefício do FIES.

Estudantes da Anhanguera reclamam da troca de campus


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 7:00
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
  
Estudantes do curso de Gestão Ambiental do campus 2 do Centro Universitário Anhanguera de Santo André, antiga UniA, na Vila Assunção, protestam contra a mudança das aulas para a unidade da instituição de ensino no bairro Campestre, a UniABC, a partir deste semestre.
As aulas começaram ontem para os veteranos, que, inconformados, se reuniram para estudar maneiras de convencer a Anhanguera a rever a decisão.
A reclamação dos alunos inclui desde problemas com trânsito no deslocamento até a UniABC, aumento dos gastos em razão da necessidade de utilizar mais de um ônibus em alguns casos, sensação de insegurança na unidade do bairro Campestre e aviso por parte da faculdade 20 dias antes do início das aulas. São cerca de 120 estudantes insatisfeitos com a mudança, sendo que pelo menos três já trancaram a matrícula, segundo os alunos.
A editora de vídeo Ana Maria Cristina Maraes, 27 anos, destaca que passará a chegar atrasada todos os dias tendo em vista o tempo de deslocamento entre o curso profissionalizante que faz antes da aula até a faculdade. "Já escolhi o local do curso perto do campus 2, antiga UniA, para facilitar minha vida e agora não sei a que horas conseguirei chegar na aula", diz. A aluna do terceiro semestre observa que só não pede transferência para outra universidade porque recebe bolsa de estudos.
Para outra estudante, que preferiu não se identificar para não perder a bolsa de estudos, a escolha da unidade da Vila Assunção se dá em razão de ser mais próxima do trabalho e de casa. "Para chegar até a UniABC preciso atravessar a cidade inteira e pegar mais um ônibus, o que me trará gasto de cerca de R$ 200 a mais por mês", explica. A estudante do 3º ano observa ainda que falta apenas um ano para concluir o curso, o que não justifica a mudança.
A direção do Centro Universitário Anhanguera de Santo André informou que a transferência dos alunos do curso de Gestão Ambiental faz parte do projeto de expansão da instituição. Segundo a faculdade, a mudança visa o aprimoramento de infraestrutura e do modelo de ensino, proporcionando aos estudantes salas de aula mais amplas, laboratórios para atividades práticas e estacionamento. A instituição ainda esclarece que os alunos foram devidamente informados da mudança no início de fevereiro.

http://www.dgabc.com.br/News/6011271/estudantes-da-anhanguera-reclamam-da-troca-de-campus.aspx