quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Corte na Anhanguera chega a 1.500 professores em SP

18/01/2012 
Texto atualizado em 19/01 (às 9h e às 15h); Novamente atualizado em 26/01 (11h)
  
O tamanho das demissões do Grupo Anhanguera em São Paulo contabiliza, pelo menos, 1.552 professores nas várias regiões do estado. Levantamento da Fepesp com 13 sindicatos indica que o 'presente de Natal' da empresa atinge mais do que se imaginava.

Os docentes que foram demitidos em dezembro começaram nos últimos dias a terem as dispensas homologadas. O maior número de cortes ocorreu nas cidades do ABC, 383 foram para a rua - 40% do total. Em média, a medida atingiu 34% dos professores, nas 13 regiões pesquisadas.

As homologações permitirão conhecer melhor qual o alcance das demissões e os números finais. Há suspeitas que a maioria dos cortes recaiu sobre mestres e doutores, que têm média salarial maior.

As demissões do fim do ano não se restringiram a São Paulo e repetiram-se pelo menos em Niterói (RJ) e no Rio Grande do Sul. O mesmo pode ter ocorrido nos outros cinco estados, mais o Distrito Federal, onde a faculdade mantém unidades.

Entre as últimas aquisições da Anhanguera, estão as faculdades da Uniban, onde também houve cortes. A empresa é um dos maiores grupos de educação do País, ao lado de Kroton e Estácio.

No blog Truculência e lucros exorbitantes de um monopólio, professores que foram cortados da UniABC escreveram um carta ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Além de divulgar a carta, a página sugere que as denúncias sejam encaminhadas ao órgão federal. 



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